sexta-feira, 7 de junho de 2013

PRIMEIRO RELATÓRIO DE VISTORIA DO RIO PARACATU - DESCIDA AO PARACATU 2013

POR: ANTÔNIO EUSTÁQUIO VIEIRA
VICE PRESIDENTE DO CBH PARACATU
PRESIDENTE DO MOVER


RELATÓRIO DE VISTORIA DESCIDA AO PARACATU 2013


A Descida aconteceu de maneira harmoniosa, com a participação comprometida de vários cidadãos e cidadãs conscientes e amantes do Rio Paracatu.

Foram dois dias de navegação, sendo dia 31 de Maio a saída do Rio Escuro no município de vazante e Paracatu, navegando 200 km até Brasilândia e no dia 01 de Junho, navegando até são Romão, à margem do Rio São Francisco, mais 220 km, totalizando 20 horas de navegação.

Embora o Rio Paracatu parecesse um corpo d’água bem preservado, pode-se observar claramente que toda a bacia passa por problemas que precisam ser resolvidos urgentemente.

Na região do município de Paracatu, principalmente na margem esquerda do Rio, pode-se observar uma grande quantidade de ranchos dentro da APP, causando muito impacto no rio, com barrancos e construções de ancoradouros e embarcadouros caindo dentro do rio.

O número de pescadores e balsas para pescas é muito grande por quase todo o rio.
No geral pode-se detectar uma exuberante mata ciliar por toda a extensão do rio, no entanto pode-se observar também que esta mata ciliar tem uma faixa muito estreita, não contemplando o necessário para o seu papel na vida do rio.

Mesmo no período pós chuvas, a navegação não foi fácil pois, os bancos de areia existem por praticamente toda extensão do rio, principalmente após a foz do Rio Preto, o que se supõe ser fruto da diminuição da enchentes e regularização do fluxo d’água, do Rio Preto, após a construção da barragem de Queimados para a geração de energia hidroelétrica, o que faz com que o rio perca força para levar os sedimentos curso abaixo.

O Rio aparentemente mostra-se com muita água, mas observando bem, vê-se que existe somente uma fina camada de água que cobre os bancos de areia.

Foi observado um grande número de Dragas extratoras de areia, que por ser feriado, estavam desligadas. No entanto foi constatado que elas estão atuando de maneira mais adequada pois, não se viu retorno de água para o leito do rio, o que sempre causa erosão nas margens. Entendemos que esta atuação mais criteriosa, tem sido devido aos licenciamentos ambientais atuais, que orientam para estes procedimentos.

Como logo após o período chuvoso  as águas diminuem muito rapidamente, pode-se concluir que as milhares de nascentes e veredas de toda a bacia do Rio Paracatu precisam ser revitalizadas pois, não estão cumprindo seu papel de fornecer água para o rio.

Os cuidados para com a gestão dos solos na bacia, devem ser redobrados, principalmente as estradas rurais que contribuem com mais de 70% da morte dos corpos d’água e que existem em mais de 70 mil quilômetros na bacia.

Vale ressaltar que da década de 1950 para trás, o rio Paracatu era navegável por embarcações de médio porte, como o Vapor Paracatuzinho que transitava de Pirapora até o porto Buritis que fica a 50 km da cidade de Paracatu.

Em conversa com pescadores sobre a quantidade de peixes no rio, tivemos a informação a respeito da diminuição de peixes, o que para nós pode ser explicado pelas lagoas marginais que foram drenadas por agricultores, o que faz com que os peixes não tenham mais estas lagoas como berçários para a sua reprodução, não completando o seu ciclo de vida e a sua volta para o rio.

A expedição de 2013 focou na observação ampla das condições do rio, tendo como principais participantes os membros do CBH Paracatu, técnicos, acadêmicos e convidados interessados no tema de preservação deste que é um dos mais importantes corpos d’água de Minas Gerais.








segunda-feira, 3 de junho de 2013

UMA AVENTURA NO CORAÇÃO DO RIO PARACATU

Como esperado a DESCIDA AO PARACATU 2013  transcorreu tranquila e em segurança, levando cerca de 40 pessoas Rio Paracatu abaixo a partir do embarcadouro no Rio Escuro, próximo à ponte da BR 040 em Paracatu, seguindo rumo ao nosso primeiro destino - Brasilândia de Minas. A chegada ao município estava prevista para as 17 horas e os 15 barcos participantes cravaram o tempo. O bom clima e as boas condições para a navegação facilitaram bastante a missão de observação da calha do rio.

Sob o comando do experiente sr. Norberto Antônio dos Santos, pescador, piloteiro e conhecedor profundo do Rio Paracatu, a missão composta por membros do CBH Paracatu, técnicos do IGAM, vice-prefeitos de municípios da bacia do Paracatu, professores, biólogos, geólogos, pelo deputado estadual Almir Paraca e convidados especiais pode fazer um diagnóstico visual completo de todo o percurso nos dois dias de atividade intensa em um total de 22 horas de navegação. Acompanharam a equipe um fotógrafo e um cinegrafista.
EXPEDICIONÁRIOS PRONTOS PARA A AVENTURA DE DOIS DIAS DENTRO DO RIO PARACATU
ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS DA EXPEDIÇÃO EM : https://www.facebook.com/movimentoverdedeparacatu
ou clique aqui

segunda-feira, 13 de maio de 2013

SÃO ROMÃO SE PREPARA PARA RECEBER A EXPEDIÇÃO DESCIDA AO PARACATU 2013

A prefeitura de São Romão já está em movimentação para  recepcionar o grupo expedicionário da Descida ao Paracatu 2013.


Última etapa da aventura, as atividades programadas para a tarde do dia 01/06 devem iniciar por volta das 17h, horário previsto para a chegada do grupo. 

De acordo com Allan Soares, Chefe de Gabinete, a prefeitura irá oferecer um espaço para acomodação e alimentação  dos participantes. Em breve iremos divulgar detalhes da ação de educação ambiental planejada para o dia.



A CIDADE  - O município de São Romão localiza-se no norte de Minas e faz parte da microrregião de Pirapora. Sua área territorial é de 2.440 km². Apresenta limites com os municípios de PintópolisUrucuiaRiachinhoSanta Fé de MinasPonto ChiqueUbaí e Icaraí de Minas.
A economia do município de São Romão está diretamente ligada às atividades agropecuárias, que constitui seu setor mais dinâmico.
São Romão foi fundada em 1668, sob o nome de Santo Antônio da Manga, tendo como primeiros habitantes os índios caiapós que viviam numa ilha que divide o rio São Francisco à altura do que seria mais tarde o arraial, fundado às margens esquerdas do rio.

domingo, 12 de maio de 2013

BRASILÂNDIA DE MINAS É O POUSO IMPORTANTÍSSIMO DA EXPEDIÇÃO

CONHEÇA MAIS DE BRASILÂNDIA DE MINAS QUE RECEBERÁ OS EXPEDICIONÁRIOS EM MEIO À FESTA DE ANIVERSÁRIO DE EMANCIPAÇÃO!


Possui, após 18 anos de emancipação, população de aproximadamente 20 mil habitantes. Localizado em posição estratégica em relação à Brasília, conta com terras férteis para o cultivo, o que faz do município um grande produtor de especiarias e grãos, além da pecuária que tem destaque na economia brasilandense.
A cidade conta com um biblioteca pública com milhares de volumes e com a Banda Sinfônica Municipal, que tem um repertório variado de músicas clássicasfolclóricaspopulares e sacras.
 


 

PONTO DE EMBARQUE DA EXPEDIÇÃO DESCIDA AO PARACATU 2013

Foto do embarcadouro no Rio Escuro, próximo à ponte da BR 040.

Este é o ponto de saída em Paracatu.Os preparativos estão a todo vapor e as parcerias em consolidação.
Aos nossos amigos convidados, solicitamos que confirmem seus dados pelo moverptu@gmail.com o mais breve possível.

sábado, 11 de maio de 2013

SAIBA MAIS SOBRE O COMITÊ DE BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARACATU



O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paracatu, CBH Paracatu (UPGRH - SF7), foi instituído pelo Decreto Estadual nº 40.014, de 03 de novembro de 1998. É composto por 24 representantes titulares e 24 suplentes, representantes do poder público, dos usuários de recursos hídricos e da sociedade civil organizada.
A Bacia Hidrográfica do Rio Paracatu abrange uma área de 45.600 Km² e localiza-se na Macrorregião Noroeste de Minas.
Compreende dezessete municípios e sua sede é no município de Paracatu. São eles:
Bonfinópolis de MinasDom BoscoLagoa GrandePatos de MinasSão Romão
Brasilândia de MinasGuarda-MorNatalândiaPresidente OlegárioUnaí
BuritizeiroJoão PinheiroParacatuSanta Fé de MinasVazante
Cabeceira GrandeLagamar

REGIMENTO INTERNO

O Regimento Interno do CBH Paracatu foi estabelecido pela DN CBH Paracatu, de 02 de novembro de 2009:

“CAPITULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art 1º - Este Regimento Interno estabelece as disposições de funcionamento do Comitê da Sub-Bacia Hidrográfica Mineira do Rio Paracatu.
Art 2º - O Comitê da Sub-Bacia Hidrográfica do Rio Paracatu, fica organizado na forma especificada neste Regimento Interno, regendo-se pelas normas da Lei Federal nº. 9.433, de 08 de janeiro de 1997 
Acesse o Regimento Interno AQUI

PLANO DIRETOR

O Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Paracatu foi elaborado pela equipe Técnica do Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM em 2005 e aprovado pelo CBH Paracatu em 28 de abril de 2006. Nesta mesma data foi aprovada a Proposta de Enquadramento dos Corpos d'água da Bacia, estabelecida no Plano Diretor.

DECRETO DE CRIAÇÃO

DECRETO 40014/1998 de 03/11/1998

Art. 1º - Fica instituído o Comitê da Sub-Bacia Hidrográfica Mineira do Rio Paracatu, com a finalidade de promover, no âmbito da gestão de recursos hídricos, a viabilização técnica e econômico-financeira de programas de investimentoe consolidação de políticas de estruturação urbana e regional, visando ao desenvolvimento sustentado na área mineira da bacia.

Acesse o decreto completo no Portal dos Comitês do IGAM.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

BEM-VINDOS A GRANDE AVENTURA DO ANO! DESCIDA AO RIO PARACATU 2013

Olá pra você que chegou agora ao nosso blog! Seja bem-vindo!


O Movimento Verde de Paracatu e o CBH Paracatu uniram seus esforços para empreender novamente esta grande aventura de conhecimento e amor à natureza a DESCIDA AO RIO PARACATU.

Neste ano vamos fazer a observação e o diagnóstico completo da calha do rio com o apoio de vários parceiros, colaboradores e voluntários.                                    

Este será o nosso veículo de comunicação diário onde você poderá acompanhar o passo a passo dos preparativos, conhecer um pouco dos parceiros e também o início da viagem destes cerca de 50 aventureiros.

                                       Serão 02 dias de atividades intensas.
                           31/05 e 01/06

Veja algumas imagens da Expedição anterior, no ano de 2009.
                       
                                      Clique nas fotos para vê-las ampliadas.








CBHSF - INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ DIA 31 DE MAIO DE 2013 - PARTICIPE!

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Conheça um pouco mais sobre o Rio Paracatu


A Bacia Hidrográfica do Rio Paracatu localiza-se entre os paralelos 15º30’ e 19º30’ de latitude sul e os meridianos 45º10’ e 47º30’ de longitude oeste.

 Encontra-se quase totalmente dento do Estado de Minas Gerais (Região Noroeste), com pequenas áreas de topo adentrando no Estado de Goiás e no Distrito Federal. A bacia limita-se, ao sul, com a bacia do Rio Paranaíba; a oeste, com a Bacia do Rio São Marcos, afluente do Rio Paranaíba; a leste, com as bacias dos Rios Formoso e Jatobá, afluentes do São Francisco; e, a norte, com a Bacia do Rio Urucuia, também afluente do São Francisco. 1
A palavra sonora “Paracatu” vem do tupi-guarani e quer dizer “rio bom”. Ele é o mais caudaloso afluente do Rio São Francisco e tem por cabeceiras duas veredas na Serra de São Braz, prolongamentos da Serra da Marcela, denominadas Cana Brava e Riacho do Cavalo, as quais se reúnem na fazenda de São Braz. Pela margem direita, ele recebe os rios Banabují, Taboca, Tamanduá, Prata, Verde, Troncos, Catinga, Campo Grande, Sonimho, Sono Grande e Gameleira; e pela esquerda, os rios Biboca, Santa Catarina, Escuro Grande, Santa Izabel, Córrego Rico, Boa Sorte, Bezerra, São Pedro, Rio Preto (que é o maior de seus afluentes), Santa Teraza, Santa Fé, Santo Antônio, Cana Brava e outros de pequeno curso.
O Rio Paracatu possui uns 300 quilômetros navegáveis aproximadamente, desde a sua foz até o extinto Porto Buriti. No seu curso, encontram-se pequenas corredeiras e cachoeiras que não impedem o trânsito de barcos e canoas até onde era o Porto Buriti. A partir desse ponto, encontram-se as seguintes corredeiras: de Pais Mateus, do Pateiro, da Bizerra, da Taitaba, de Pedra Mole, da ilha dos Angicos de São José (50 m de comprimento), do Tronco, da Cifra (100 m de extensão), do Buritisinho, das Três Irmãs e do Campo Grande. Encontram-se ali, também, diversas cachoeiras como a de Inhaúma, do Gama, do Sabãozinho (formada de pedras lisas que não firmam as varas dos remeiros), dos Paus, da “Pedra Amolar” (antes com 3.000 HP), a “Cachoeira Grande” (com potencial antes avaliado em 400 HP), a cachoeira Rasa (antes com 200 HP) e a Cachoeira do Garrote (antes com 150 HP), sendo essas as mais importantes quedas do Rio Paracatu.
Merecem ser citadas, também, as cachoeiras do Cosme, da Escaramuça e do Cavalo, bem como as corredeiras do Frio, do Curralinho, e do Bufetão, que fica a 5 léguas da foz do rio Paracatu no rio São Francisco.
Às margens do Rio Paracatu, num local intitulado Clube dos Onze, o cineasta brasileiro Nelson Pereira dos Santos deu início ao renascimento de um novo ciclo do cinema brasileiro ao transpor a obra de João Guimarães Rosa para as telas. O conto homônimo “A Terceira Margem do Rio” se transformou em um filme. Vários atores paracatuenses participaram dessa obra meio surreal do clássico diretor.

Características ambientais 2

A Bacia do Rio Paracatu encontra-se sobre o Bioma Cerrado. Os tipos de vegetação existente são: veredas, cerradão, campo cerrado, parque de cerrado. Também estão presentes na sub-bacia, ecossistemas de mata fluvial ciliar e mata seca, bem como sistemas hidromórficos como lagoas marginais e campos hidromórficos.
A bacia hidrográfica do Rio Paracatu apresenta clima megatérmico chuvoso do tipo Aw. Trata-se de um clima tropical chuvoso típico, com temperaturas elevadas, e precipitação de oscilação unimodal concentrada no período de outubro a abril, quando chove em média 93% do total anual.
No contexto geotectônico, a região de Paracatu se insere na faixa de dobramentos Brasília e abrange uma pequena porção de uma unidade geotectônica maior, pré-brasiliana, denominada Cráton São Francisco. A Bacia do Rio Paracatu pode ser compartimentada entre três unidades geomorfológicas: Planaltos do São Francisco, Depressão São Franciscana e Cristas de Unaí. As grandes classes de solo presentes na bacia do Paracatu são os Latossolos, Cambissolos, Neossolos Quartzarênicos, Solos Hidromórficos, Neossolos Flúvicos e solos com horizonte B textural.


História da ocupação da Bacia do Rio Paracatu 3

Até 1975 predominava na maior parte do Paracatu, uma região ainda conhecida como Sertões, ou seja, vastas áreas utilizadas para pecuária extensiva de baixa tecnologia, em pastagens naturais.
Os processos de conversão de uso do solo na região foram iniciados pelo reflorestamento de Pinus e Eucaliptus, respaldado pela Lei Federal nº 5.106, de 1966, que concedia incentivos fiscais a essas atividades. O relativamente irrisório preço das terras foi um dos motivos determinantes na ocupação dos cerrados. Com os programas e incentivos de ocupação do Noroeste de Minas Gerais, a partir da década de 1970, houve uma aceleração brusca da expansão agropecuária na região.
As condições planas do relevo permitiram o uso de mecanização agrícola, modificando-se rapidamente a paisagem através da retirada expressiva da cobertura vegetal natural. Apesar de a ocupação maciça ter se passado nas décadas de 1970 e de 1980, ainda hoje existe um movimento de expansão da área cultivada e intensificação do uso de recursos naturais, buscando atingir níveis produção mais elevados.
Em um primeiro momento, predominou a agricultura de sequeiro, nos vales de maior aptidão agrícola, enquanto a associação pecuária/carvoejamento avançava por frente ao Cerrado, rumo às cabeceiras das bacias hidrográficas. A partir da década de 1980, a Companhia de Produção Agrícola (Campo) empregou a uma estratégia de arregimentar agricultores de outras regiões do país (especialmente a Região Sul), fornecendo assistência técnica e trabalhando com cooperativismo rural, tornando possível o estabelecimento de projetos agrícolas de irrigação mais modernos.
Na década 1990, as margens de lucro para o agronegócio tornaram-se cada vez mais estreitas, não sendo difícil observar o resultado desse cenário econômico sobre a viabilidade da agricultura de sequeiro tradicional. Como resultado, observa-se na Bacia do Paracatu o abandono de extensas áreas de agricultura de sequeiro. Torna-se um cenário de ocupação do solo contrastante, em que a agricultura irrigada procura avançar sobre as áreas aptas, em busca de ganhos de escala, ganhando espaço sobre as outras formas tradicionais de ocupação do solo, que se tornaram praticamente inviáveis. Nas áreas onde não se consegue instalar a agricultura irrigada, observa-se o impasse quanto a qual deve ser o seu uso adequado – e na falta de outra atividade, retorna-se algumas vezes ao uso para pecuária.
Em 1998, a porção Oeste da bacia do Paracatu, onde se encontram as sub-bacias de Entre-Ribeiros e do Rio Preto, era mais desenvolvida e mais ocupada do que a porção Leste, por possuir clima e solos mais aptos à produção agropecuária. Justamente nessa região estão concentradas as maiores cidades do Noroeste de Minas.


Referências

[editar]Outras Fontes

Secretaria da Indústria, Comércio e Turismo de Paracatu
                                           fonte: Wikipédia